quinta-feira, 23 de abril de 2009

Se o quadradismo dos meus versos, vai de contra aos intelectos

Hoje sei que nenhum ser humano é sozinho . Entendo também que somos vários em um,somos aquele que chora, que rir e que grita. Aquele capaz de mudar de vida e de fazer escolhas
Aquele que aceita a passividade, aquele que luta, Quem desfruta da vida como o vinho da melhor uva, Aquele que sabe tudo e, quem sabe, nada, Que prefere andar de cabeça erguida ou abaixada
Aquele guerreiro que ora pelos seus mortos, Aquele que olha os outros com olhos tortos, Aquele que decide quem vai ou quem fica. Que acorda e entende que amanhã é outro dia
Quem aceita como erro um mundo perfeito, Aquele que só age após um desafio feito,Quem conhece a regras e quem dá as cartas,Quem procura de madrugada o abraço da amada
Quem faz milagres de manhã cedo, quem vive nos cantos, Quem escreve poemas e quem não se dá o prazer de lê-los, Aquele que aprova guerras santas, Quem descobre Deus em um jarro com plantas
Aquele que é forte, que gosta de flores, Aquele que reage como um barco à vela, Quem cria seu filhos, quem pinta uma tela, Aquele que reza pedindo uma vida mais justa
Quem ama e quem não conhece um amor de fato, Aquele que acaricia e quem destrói sonhosVê, somos tantos que, parando e pensando, não, existe um “eu-único”, existe o “nós-todos"